Leituras - Não há tempo a perder


Amyr Klink, foi um nome que sempre me chamou a atenção primeiro pela determinação e organização, depois pela ousadia de acreditar no que parecia impossível.

Gosto desse tipo de pessoas, porque me faz enxergar além do dos limites. Sempre tive vontade de ler primeiro o livro "Cem dias entre céu e mar" do Amyr, mas por pura sorte meu companheiro de vida viu na prateleira da livraria o "Não há tempo a perder" e que maravilha que foi começar a conversar com esse navegador por esse livro, sim quando leio um livro penso sempre como sendo uma boa conversa.

Esse livro veio de encontro com meus objetivos limitados a pequenas listas, mexeu com minha realidade e me fez perceber como estava apegada a minha infeliz zona de conforto, pois sentia uma insatisfação enorme.

Então no inicio de 2020 (que ano meus amigos), resolvi que não iria perder tempo, e cito esse autor dizendo que nada é perfeito especialmente nossos planos, tive medo no início, porém o medo deve ser aquele que faz a gente se mover e não o nos paralisar. 

Mesmo em meio a uma pandemia, com incertezas absurdas, vi minha evolução enquanto pessoa, vi minhas ideias e planos saindo do papel e ganhando vida, pois quando estamos comprometidos o resultado que importa e não as dificuldades, pois "É muito fácil não chegar ao fim"(p.25). 

A frase "Para os latinos, a experiência de estar só é uma tristeza, quase um castigo. Para mim é um alívio, ficar livre de gente chata sem ninguém por perto para perturbar"(p.169) fez muito sentido nessa quarentena. 

E se você assim como eu e gosta de ser confrontado, essa é uma excelente dica de leitura. 

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